Branding é o nome da matéria. E não há tradução para o termo. Vem tomando o lugar do
Marketing – outra
palavra que adotamos sem versão brasileira. Aliás, nem os franceses traduziram-na. E também, como agora,
eles atravessam o Canal da Mancha toda vez que, dizendo brand, se referem a uma coisa que na
verdade inventaram bem antes: griffe. O resto é reclame.
Super-disciplina que agora já é – e tive a oportunidade de ministrar a disciplina ‘Gerenciamento de
Marcas’ na ESPM-Rio – dei-lhe de presente um outro vulgo superlativo: Powerbranding. E cá estamos nós neste
Bee Branded System – The Hive – que retrata caminhos trilhados e reflexões havidas em mais de 40 anos de estrada – fui
trainee em uma gerência de produtos, em 1977, administrando ‘minha’ própria marca na Farmos-Delagrange: 'Dogmatil' (Sulpiride). E, na virada 2000/2001, fui
brand champion no rebranding de Andersen Consulting a Accenture. O resto é história.
No centro da atenções – do mundo econômico, das audiências, e de todas as mídias – as marcas e seus
processos poderosos ocupam as melhores cabeças pensantes da pesquisa & desenvolvimento ao neuromarketing, do laboratório de testes ao
cash flow, do conselho de administração à logística – pairando soberanas sobre a propaganda, a literatura e o cinema.
A ideia deste website foi concebida como uma colmeia para representar os processos que mexem com
toda e qualquer organização e, dentro delas, com todos os seus atores e setores vivos. Como tudo o
mais, a colmeia faz parte de um ambiente, de um universo maior – participando de uma vasta rede de cadeias produtivas e relacionamentos organizacionais.
As empresas passam, mas as marcas ficam. Quem se lembra do fabricante do Ovomaltine, do Cheetos ou do
BomBril? Quem sabe a quem pertencem as marcas Toblerone, Sprite ou Jaguar?
Um dos princípios basilares* das Ciências Contábeis é o conservadorismo. A abordagem avaliativa ‘de
custos’ é a mais conservadora de todas e fornece pouca orientação para o futuro, sendo geralmente
utilizada em contenciosos judiciais, quando precisam ser calculadas indenizações e valores
compensatórios, ou, ainda, no contexto de novas marcas, como estimativa dos investimentos necessários
para criação de um ativo equivalente.